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segunda-feira, setembro 18, 2006

Um bom exemplo chamdo "Bicas"

Aproximar a sociedade e sensibilizá-la para as necessidades dos deficientes é apenas um dos objectivos que a Federação de Atletismo Adaptado tem vindo a procurar concretizar ao longo dos últimos anos.

Um dos exemplos mais interessantes consistiu no desenvolvimento do conhecido «Bicas». A Mascote do Movimento Paralímpico de Portugal é agora o protagonista de diversos contos dedicados aos mais novos que representam os valores da amizade, da solidariedade e da integração social, da autoria de vários escritores portugueses, como Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Matilde Rosa Araújo, Armindo Reis, Alexandre Marta, Eduardo Olímpio, Maria Natália Miranda e Margarida Fonseca Santos.

Fonte: O Norte Desportivo

Chefe da missão no Mundial satisfeito com atletas lusos

Superação. Esta é a palavra que melhor descreve a forma como os atletas com deficiência abordam a vida e o desporto. A prestação da Selecção Portuguesa nos Mundiais de atletismo que decorreram em Assen (Holanda) é a prova disso mesmo, com cinco medalhas conquistadas e apuramento de nove atletas para os Paralímpicos de Pequim em 2008.

Uma vez mais ficou demonstrado que, também no desporto para deficientes, Portugal continua a dar cartas. Em entrevista ao ND, o director-técnico nacional, Jorge Carvalho, faz um balanço da competição, confessa existir alguma falta de compreensão do Estado relativamente às necessidades dos atletas deficientes e perspectiva o futuro, afirmando-se esperançado numa cada vez maior oferta de modalidades.


Norte Desportivo - As expectativas que tinha relativamente à prestação portuguesa nos Mundiais da Holanda foram confirmadas ou considera que ficámos aquém do esperado?

Jorge Carvalho - Fizemos melhores resultados do que em Atenas, onde conseguimos três medalhas no atletismo. Nessa altura podemos verificar que o nível competitivo é cada vez maior, para além do número de países e participantes também estar a aumentar para o bem do atletismo e desporto para deficientes. Isso pôde ser confirmado na Holanda onde estivemos ao mais alto nível. Muitos dos nossos atletas melhoraram a marca pessoal ou o recorde nacional, mas outros conseguiram obter melhores marcas, até a nível mundial. Pelos resultados que alcançamos neste mundial e pelo facto de termos garantido numa primeira fase as cotas para Pequim, tanto em masculinos como em femininos, considero que estivemos muito bem. Ao nível dos contratos que temos com o governo em termos do projecto Pequim, estamos dentro dos objectivos. Deixa-nos muito satisfeitos saber que estamos a cumprir perante o Estado. Por outro lado, esta participação insere-se no projecto «Super Atleta» que apoia os atletas que se encontram no plano de preparação paralímpica e aqueles que estão em busca de quilificação. Foi graças a esse apoio que conseguimos ter nesta delegação um maior número de participantes.

N.D. - No último Mundial (Lille), a Selecção arrecadou 12 medalhas, mais sete do que aquelas que foram agora alcançadas. Isso não o deixou desapontado?

J.C. - O facto de termos conquistado mais medalhas em Lille não me preocupa. Tínhamos como referência Atenas 2004, que foi o último grande evento. Superámos essa participação, pelo que estamos satisfeitos. A nossa meta é Pequim 2008, prova para a qual conseguimos as cotas, para além de termos garantido um maior número de atletas com qualidade.

N.D. -
O técnico nacional referiu que, no que diz respeito ao atletismo para deficientes, “acabou-se o tempo das vacas gordas” e que se caminha a passos largos para “o lugar do atletismo regular português”. Concorda com esta visão?

J.C. - Podemos verificar que temos uma boa classificação no ranking mundial e não só no atletismo. Houve uma ligeira descida em Atenas, mas a posição de Portugal é confortável a nível mundial e europeu. Estamos à frente de muitos países ricos como a Noruega ou a Suécia, pelo que podemos dizer que temos um bom nível. Gostávamos de nos aproximar do dito atletismo regular. Daí o objectivo em termos de captação de novos praticantes.

N.D. -
Esse futuro está a ser devidamente salvaguardado?

J.C. - É evidente que nos preocupa a renovação dos atletas. É uma preocupação constante a captação de novos praticantes e já estamos a apostar no futuro com o programa «Esperanças Paralímpicas Londres 2012». Infelizmente, o nosso país tem a mais baixa taxa de prática desportiva, pelo que precisamos de nos preocupar com o aspecto da captação, não só numa perspectiva de alto rendimento mas enquanto direito humano...enquanto direito das pessoas com deficiência terem acesso ao desporto. Sabemos que os obstáculos são muitos e prendem-se com as barreiras arquitectónicas, a questão da mobilidade no meio urbano e em termos de transportes e a falta das ajudas técnicas. Quando dizemos às entidades públicas que um nosso atleta precisa de duas ou três cadeiras, perguntam-nos: “Mas não lhe basta uma cadeira?”. É óbvio que não. É precisa uma cadeira para andar no dia-a-dia e, depois, são necessárias outras para treinar e competir... não se pode ir para uma prova apenas com uma cadeira.

N.D. -
Considera que o público em geral começa a ver com outros olhos o desporto praticado por atletas com deficiência?

J.C. - Está a ganhar espaço, embora o processo tenha vindo a ser lento e muito espinhoso. Infelizmente ainda existem deficientes que continuam escondidos em Portugal e essa forma de esconder já é descriminação porque essa pessoa deixa de existir. A pessoa existe quando se torna visível. A nossa preocupação através do projecto «Super Atleta» pretende dar essa visibilidade aos atletas. A legislação promove cada vez mais a igualdade de direitos e existe hoje uma maior adesão em relação à problemática da deficiência em termos da responsabilidade social das empresas. A própria sociedade está mais consciente em reconhecer os direitos das pessoas com deficiência. Por outro lado, há mais mediatização porque se reconhece a beleza e a excelência no desporto. Outro aspecto, não menos importante, é a questão das empresas que, em tempos, se recusavam a associar a sua imagem a atletas com deficiência. Hoje, começam a fazer questão em apoiá-los porque são exemplos da superação.

N.D. - Participou recentemente na Assembleia Geral de Atletismo da IPC enquanto representante de Portugal. O que foi debatido nessa Assembleia?

J.C. - Para além de vários assuntos importantes, relacionados com o atletismo, destaco a grande preocupação com a reestruturação do desporto para deficientes a nível mundial numa perspectiva de aproximação com o desporto regular. Falou-se da inclusão dos atletas deficientes nas estruturas regulares e na inclusão de alguns desportos na Federação Desportiva que rege a modalidade, sempre com a preocupação de salvaguardar os direitos das pessoas com deficiência e a igualdade.

N.D. -
Como avalia o trabalho que tem vindo a ser feito pela federação e que medidas estão previstas para o futuro próximo?

J.C. - Penso que esse trabalho está a seguir a linha correcta, embora tenhamos de compreender que esse trajecto é lento e por vezes complexo. Fiz parte da equipa que lançou o Desporto para deficientes em Portugal, iniciado através da acção das Associações de deficientes, nomeadamente a Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral, (a primeira a participar nos Paralímpicos, em 1984). A Federação iniciou a sua participação em 1992, incluindo outras áreas de deficiência pela primeira vez. Neste momento, com a actual lei de bases que se encontra em discussão, está a ser perspectivada a criação do Comité Paralímpico de Portugal. Este comité leva a alguns desequilíbrios e provoca rupturas mas também vai permitir que as federações de cada modalidade passem a estar nesse Comité.

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Os Medalhados de Assen à lupa

Gabriel Potra (medalha de bronze no pentatlo): “O Potra é um atleta por excelência que inclusive compete no atletismo regular porque é preciso que os nossos atletas tenham um quadro competitivo frequente, o que falta no âmbito da deficiência. É um atleta que com excelente porte atlético, dotado de grande força de vontade e de se superar. Provou-o mais uma vez. É um jovem que ainda tem muito futuro pela frente”.

Carlos Ferreira (medalha de prata na maratona – cegos totais): “Apesar da sua carreira em pista, onde conquistou um recorde do mundo e recorde paralímpico, também dá gosto vê-lo na estrada. Tive oportunidade de acompanhá-lo durante a prova, quer de mota, quer de carro. Para nós que estamos sentados, aquilo parece ser um percurso infindável. Mas ver a persistência daquele atleta é formidável. Apesar de cego, chega a virar-se para trás como se tentasse ver onde estão os adversários, mas sem nunca deixar de impor o seu andamento. Em Assen partiu da última posição e recuperou a partir dos 20 km, até alcançar o segundo lugar”.


Equipa de estafetas (medalha de ouro): “Aqui, o espírito de equipa proporcionado pelo desporto foi preponderante. Tratou-se de uma prova muito disputada...ao milésimo. Mas no final, foi uma alegria imensa quando foi anunciada a vitória de Portugal e a conquista da medalha de ouro”.

Lenine Cunha (medalha de prata salto em comprimento): “O público pergunta-se muitas vezes como é que um atleta com deficiência mental consegue dosear o esforço e definir a estratégia numa situação de competição. No Desporto, ao contrário do que acontece muitas vezes no dia a dia, uma pessoa com esta deficiência e que tem um comportamento tipicamente anti-social pode mudar por completo. Isso demonstra que o Desporto também é uma escola que promove a ética e a relação com os outros. O Lenine é um bom exemplo neste aspecto”.

Ricardo Vale (medalha de bronze nos 10.000 m – cegos totais: “É um jovem cego que entrou para o projecto Pequim com este resultado. Trata-se de um atleta promissor. A prova (realizada na pista) foi muito disputada e à semelhança do que acontece no atletismo regular, tivemos de nos preocupar com a prestação dos atletas quenianos”.


Fonte: O Norte Desportivo

Campeão contra as probabilidades

José Monteiro chegou a pensar que estava acabado para as pistas de atletismo mas a vida voltou a sorrir-lhe. O atleta de Tavira, que participou nos últimos campeonatos do mundo para deficientes, em Assen, conta como é ser diferente em Portugal.

No rescaldo do Campeonato Mundial para Deficientes em Assen, que terminou no passado fim-de-semana, na Holanda, (onde ficou em 8º lugar), José Monteiro, atleta paralímpico do Faro e Benfica, revelou ao Observatório do Algarve que, na sequência da lesão grave que sofreu, chegou a pensar que nunca mais pisaria o tartan das pistas de atletismo.

Nascido em 1975, em Tavira, começou a praticar atletismo aos nove anos como fundista. “Fazia tudo, corta-mato e provas de estrada. Era um bom atleta”, lembra.

Aos 16 anos a vida mudou. Após ter desistido da escola, no 6º ano, para começar a trabalhar, foi vítima de um acidente de viação e viu-se forçado a interromper o atletismo.

“Sai da escola e fui trabalhar, comprei uma mota para me poder deslocar para o emprego, mal sabia que essa mesma mota me iria pôr neste estado, com o braço incapacitado” diz arrependido.
Depois de dois meses passados numa cama de hospital, José ingressa numa escola para deficientes, mas nunca mais pensou que fosse voltar a fazer a coisa que mais gostava: competir.

Foi-lhe diagnosticado ‘paralisia do plexo braquial’, que resultou no enfraquecimento e paralisia dos músculos do ombro, braço e mão.

Até aos 23 anos não praticou qualquer tipo de desporto, até que um dia leu um artigo sobre olimpíadas para deficientes, as Paraolimpíadas. Decidiu pesquisar sobre a matéria e descobriu a Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes (FPDD), que apoiava atletas fisicamente incapacitados.

“O maior obstáculo que os deficientes têm para praticar desporto é a falta de informação. O Estado e as câmaras municipais não divulgam este tipo de informação, não incentivam as pessoas com deficiências a praticarem desporto”.

Dias mais tarde foi falar com o treinador do Clube de Vela de Tavira e pediu para ser treinado por ele. Inscreveu-se na Associação Nacional de Desporto para Deficientes Motores (ANDDEMOT) e desde então ficou federado como atleta deficiente. Deixou as corridas mais longas que estava habituado e agarrou-se aos 800 metros.

Com as olimpíadas de Sidney na mente, começa a participar em provas internacionais. Estreia-se no Mundial de Atletismo em Birmingham, em 98, com um 8º lugar. No ano seguinte vai a outro Mundial, desta vez em Barcelona, onde ganha o bronze.

Em 2000, nos Jogos Paraolímpicos de Sidney, agarra o segundo lugar nos 800 metros e trás a prata para Portugal. O sonho estava cumprido. Desde então foi sempre presença regular na selecção nacional em competições internacionais.

No decorrer do percurso como atleta sempre contou com o apoio do Estado, apesar dos atrasos nos pagamentos (desde 2004 que não recebe um euro), mas admite que existe alguma discriminação pelo facto de ser deficiente.

“Um atleta que ganha uma medalha fica a ganhar 1.300 euros por mês. Nós, quando ganhamos uma, só ganhamos 380 euros. É injusto”, conclui e adianta: “O Governo explica que ganhamos menos porque o nível de esforço é menor. Ora, eu treino tantas horas por dia como um atleta ‘normal’, dou o máximo como um atleta ‘normal’. Como é que podem dizer que o nível de esforço é menor?”.

Aos 31 anos tem como objectivo participar nas Paraolimpíadas de Pequim em 2008 “se o corpo deixar”, mas a longo prazo tem outras ideias para o seu futuro: “O que mais gostava de fazer era ajudar as pessoas deficientes, não só a nível desportivo, mas também socialmente. Já tenho muitos anos disto e sei quais são os problemas que assolam as pessoas com as capacidades físicas e mentais diminuídas, precisam de ser mais acompanhadas”.

Palmarés:

1998 – Mundial de Atletismo em Birmingham (Inglaterra) – 8º lugar

1999 – Mundial de Atletismo em Barcelona (Espanha) – medalha de bronze

2000 – Paraolímpicos de Sidney (Austrália) – medalha de prata

2001 – Europeu de Atletismo em Assen (Holanda) – medalha de ouro

2002 – Mundial de Atletismo em Lille (França) – 8º lugar

2003 – Mundial de pista coberta em Birmingham (Inglaterra) – medalha de prata

2003 – Europeu de Atletismo em Assen (Holanda) – medalha de prata nos 800 metros e nos 1500 metros

2004 – Paraolímpicos de Atenas (Grécia) – 8º lugar

2005 – Taça do Mundo de Manchester (Inglaterra) – medalha de bronze

2005 – Europeu de Atletismo na Finlândia – 4º lugar nos 800 metros e 5º nos 1500 metros

2006 – Taça do Mundo em Manchester (Inglaterra) – 6º lugar

2006 – Mundial de Atletismo em Assen (Holanda) – 8º lugar

Fonte: Observatório do Algarve

domingo, setembro 10, 2006

Mais duas medalhas de Bronze para o Brasil

Em mais um bom dia, os representantes do Brasil conquistaram mais duas medalhas de Bronze no Mundial Paralímpico de Atletismo, que se está a disputar na cidade holandesa de Assen.

Roseane dos Santos foi a terceira classificada no Lançamento do Peso na categoria F58 (para atletas em cadeiras de rodas) e Zezé Alves subiu ao pódio dos 200m da categoria T12 (para deficientes visuais).

Foi a segunda medalha de Roseane, que conquistou, nas Paraolímpiadas de Sydney'2000, duas de Ouro, mas precisou mudar de categoria, o que a prejudicou em Atenas (Grécia).

No Mundial, ela mostrou adaptação à nova categoria, pois já havia conquistado a Prata no Lançamento do Disco. "Encerro minha participação com duas medalhas que valem ouro. Agora a meta é quebrar o recorde mundial e disputar o Parapan”, comentou Rosinha. Já a velocista Zezé foi beneficiada pela desclassificação da inglesa Elisabeth Clegg, que teve o resultado invalidado por uma irregularidade cometida pelo seu guia.

Com estes resultados, o Brasil chega a 13 medalhas no Mundial, sendo uma de Ouro, seis de Prata e seis de Bronze.

Fonte: Gazeta Esportiva

sexta-feira, setembro 08, 2006

Sayovo falha título dos 100 metros

O velocista José Sayovo não conseguiu renovar o seu título mundial dos 100 metros planos, ao se classificar em terceiro lugar na final dos mundiais de atletismo para portadores de deficiência que decorrem em Assen, Holanda.

De acordo com a tabela dos resultados oficiais da organização da prova, o angolano gastou 12.36 segundos, contra os 11.37 obtidos em Setembro de 2004 nos Jogos Paralímpicos de Atenas, Grécia.


Não obstante, Sayovo, deficiente visual, conseguiu a medalha de bronze. Na mesma prova Miguel Francisco ficou no segundo lugar com o tempo de 11.54 segundos, e obteve a medalha de prata.

Angola arrebatou assim as primeiras medalhas no campeonato que teve inicio no passado domingo.

O francês Gautier Makunda, com o registo de 11:49, foi o vencedor da corrida.

No mesmo dia, o também angolano Domingos Sebastião (T46) foi eliminado nas meias-finais dos 400 mts com o tempo de 52.77.

Fonte: Angola Press

Sônia ganha Bronze no Mundial Paraolimpico

A atleta brasileira Sônia Gouveia conquistou, ontem, a medalha de Bronze no Campeonato Mundial de Atletismo Paraolimpico que está a ser disputado em Assen, na Holanda. Sônia Gouveia surpreendeu na prova de Lançamento do Disco e terminou com a terceira melhor marca do terceiro dia de competições na categoria F53 (atletas em cadeira de rodas).
"É uma felicidade muito grande ganhar essa medalha. Em Atenas eu não consegui e hoje eu estou realizando um sonho. Isso me dá forças para lutar por uma vaga em outra paraolimpíada”, disse Sônia.

Já o atleta Yohansson do Nascimento, foi um dos destaques do segundo dia de provas, ao completar a corrida de 200m em 23.91 segundos, competindo na categoria T46 (amputados).
Sônia Gouveia e Yohansson Ferreira do Nascimento foram dois dos cinco representantes brasileiros na Cerimónia de Abertura do Mundial Paraolímpico de Atletismo, em Assen(Holanda). Pelo Brasil, o desfile de apresentação contou ainda com Indayana Martins, Edson Cavalcante e André Garcia, que carregou com orgulho a bandeira verde–amarela. As provas estão a ser realizadas no Estádio Stadsbroke e terminam no próximo dia 10.

Mas já anteontem, os brasileiros tiveram razões de sobra para festejar, pois o país conquistou a sua primeira medalha de ouro no Mundial Paraolímpico. Na final dos 100 metros da categoria T11, para cegos, Ádria Santos ganhou com o tempo de 12.70 segundos. A medalha de Prata da mesma prova também foi para o Brasil: Terezinha Guilhermino, a apenas três décimos da adversária. As brasileiras fizeram a prova mais emocionante do Mundial até então. "Era tudo que eu queria, o trabalho que eu fiz era para chegar aqui e vencer os 100m. Meu objetivo era esse e é muito importante pra mim ter vencido essa prova", revelou Ádria.

Além de Sônia, também Antônio Delfino ganhou uma medalha de Bronze. Ele competiu nos 200 metros da categoria T46, para atletas amputados, e terminou com a marca de 22.62 segundos, atrás do australiano Heath Francis, com 22.32 segundos, e do marroquino Mohammed Dif com 22.55 segundos.

O Brasil ainda tem hipoteses de ganhar mais medalhas e ampliar, assim, a sua participação na Paraolimpíada de Pequim, em 2008.

Fonte: Tribuna de Alagoas

Mais uma brasileira apurada para os Paraolímpicos

A atleta pernambucana Suelly Guimarães classificou-se para as Paraolimpíadas de Pequim'2008, depois de obter o 4º lugar na prova de Lançamento do Disco para duplos amputados no Mundial de Atletismo, na Holanda.

É o segundo resultado mais importante do Brasil neste Mundial, depois de Roseane Ferreira dos Santos, Rosinha, ter ganho a medalha de Prata na mesma prova.

Fonte: Globo

Prata para Lenine

Lenine Cunha conquistou a medalha de prata na final do salto em comprimento (T20, deficiência intelectual) dos Mundiais de atletismo para portadores de deficiência, com a marca 6,69 metros.

O ouro foi para o recordista mundial, o espanhol Jose Antonio Exposito com 6,83. Gugulethu Mangali (África do Sul) foi 3º com 5,88.

O atleta português, que também pratica atletismo regular com a camisola do FC Porto, vai subir ao pódio mas a prata que ganhou não vai contar para as contas finais de medalhas porque a deficiência mental ainda não tem presença assegurada nos Paralímpicos de Pequim.

Fonte: Record

Rosinha ganha prata no Mundial Parolimpico

O Brasil ganhou a primeira medalha no Mundial Paraolimpíco de Atletismo, que acontece em Assen, na Holanda. Roseane Ferreira dos Santos,mais conhecida como Rosinha, de Pernambuco, foi prata na competição de Lançamento do Disco, com uma marca de 29,67 m. Além de conquistar o vice-campeonato, ela garantiu um lugar para o Brasil nas Paraolimpíadas de Pequim, em 2008.

Para Rosinha a conquista não foi fácil. "Choveu muito forte e os discos estavam molhados, escorregadios. Só tenho a agradecer por essa medalha de prata e pela vaga, que não é da Rosinha, mas do Brasil", diz a atleta que é recordista mundial da prova, com 33,67 metros.

Fonte: Globo

segunda-feira, setembro 04, 2006

Evalina Alexandre na final dos 400 metros

Ontem, a velocista angolana Evalina Alexandre, da classeT12, apurou-se para a final dos 400 metros planos do campeonato do mundo de atletismo para portadores de deficiências, a decorrer em Assem (Holanda).

No mesmo dia, o campeão e recordista do mundo dos 100, 200 e 400 metros, José Sayovo (T11), foi desqualificado das preliminares dos 400 mts, por não ter confirmado atempadamente a sua presença na referida prova.

Estefânia Matias (T11) não conseguiu passar à fase seguinte da prova de 100 metros.

Angola participa no campeonato mundial com sete atletas.

Fonte: Angola Press