Carlos Lopes quer ir aos Paralímpicos de Pequim
Carlos Lopes tem o estatuto de atleta de alta competição desde 1995. Foi dos primeiros atletas paralímpicos a alcançá-lo. Tem direito a dispensa de serviço para estágios e competições e apoio médico e fisioterapêutico isentos de taxas. Há prémios para as medalhas conquistadas e tem uma bolsa mensal.
"Na lei é tudo muito bonito, mas na prática não funciona tão bem. Os prémios para as medalhas dos paralímpicos são 30 por cento dos atribuídos aos outros atletas, as bolsas são muito inferiores às dos outros atletas e são pagas com grande atraso", explica o corredor.
O Instituto do Desporto de Portugal também prevê uma verba para a formação, material desportivo e estágio. Valor também inferior ao dos atletas "normais" e transferido para a Federação Portuguesa de Atletismo com muito atraso: "Ainda não recebemos qualquer verba do ano de 2005. Já treinámos dois anos, estivemos no Campeonato da Europa e tivemos de pagar a preparação toda do nosso bolso", refere o atleta.
Carlos Lopes enaltece o apoio do Sporting Clube de Portugal, que "é dos clubes que mais apoia" os atletas portadores de deficiências, apesar de frisar que, "gostaria de ver, também em Alvalade, maior reconhecimento".
O praticante de atletismo tem 38 anos, mas ainda quer "participar nos Jogos Paralímpicos de Pequim em 2008" e para isso tem "de fazer mínimos e ficar dependente da cota atribuída a Portugal". O atleta "gostava de estar lá" porque serão os seus "quintos Jogos Paralímpicos e em 2008 faz 20 anos" que começou a competir.
Mas depois de Pequim, o atleta vai "em princípio deixar de correr", mas não quer "fechar as portas" e gostaria "de ter um papel na área do desporto paralímpico como dirigente", porque é algo de que gosta "muito e onde há muito para fazer".
Os atletas palimpicos estão "a passar uma fase complicada com os atrasos dos apoios e porque não tem havido uma aposta clara na formação". Calos Lopes afirma também que "gostaria muito de criar um clube destinado a atletas portadores de deficiência".
No último Campeonato do Mundo na Holanda, Portugal conquistou menos medalhas do que em anos anteriores. Para esse facto o atleta do Sporting tem uma explicação: "Já era previsível a redução do número de medalhas porque há países a apostar seriamente e com equipas muito jovens e nós não fizemos a renovação. Neste momento a nossa selecção é muito semelhante à que tivemos há 10 anos. Mesmo trabalhando bem e obtendo recordes pessoais não tem chegado para as medalhas".
O atleta português conclui dizendo que tem muito "trabalho na Câmara" e por isso sobra-lhe "pouco tempo para o resto", mas que gosta muito do que faz.
Fonte: O Mirante
"Na lei é tudo muito bonito, mas na prática não funciona tão bem. Os prémios para as medalhas dos paralímpicos são 30 por cento dos atribuídos aos outros atletas, as bolsas são muito inferiores às dos outros atletas e são pagas com grande atraso", explica o corredor.
O Instituto do Desporto de Portugal também prevê uma verba para a formação, material desportivo e estágio. Valor também inferior ao dos atletas "normais" e transferido para a Federação Portuguesa de Atletismo com muito atraso: "Ainda não recebemos qualquer verba do ano de 2005. Já treinámos dois anos, estivemos no Campeonato da Europa e tivemos de pagar a preparação toda do nosso bolso", refere o atleta.
Carlos Lopes enaltece o apoio do Sporting Clube de Portugal, que "é dos clubes que mais apoia" os atletas portadores de deficiências, apesar de frisar que, "gostaria de ver, também em Alvalade, maior reconhecimento".
O praticante de atletismo tem 38 anos, mas ainda quer "participar nos Jogos Paralímpicos de Pequim em 2008" e para isso tem "de fazer mínimos e ficar dependente da cota atribuída a Portugal". O atleta "gostava de estar lá" porque serão os seus "quintos Jogos Paralímpicos e em 2008 faz 20 anos" que começou a competir.
Mas depois de Pequim, o atleta vai "em princípio deixar de correr", mas não quer "fechar as portas" e gostaria "de ter um papel na área do desporto paralímpico como dirigente", porque é algo de que gosta "muito e onde há muito para fazer".
Os atletas palimpicos estão "a passar uma fase complicada com os atrasos dos apoios e porque não tem havido uma aposta clara na formação". Calos Lopes afirma também que "gostaria muito de criar um clube destinado a atletas portadores de deficiência".
No último Campeonato do Mundo na Holanda, Portugal conquistou menos medalhas do que em anos anteriores. Para esse facto o atleta do Sporting tem uma explicação: "Já era previsível a redução do número de medalhas porque há países a apostar seriamente e com equipas muito jovens e nós não fizemos a renovação. Neste momento a nossa selecção é muito semelhante à que tivemos há 10 anos. Mesmo trabalhando bem e obtendo recordes pessoais não tem chegado para as medalhas".
O atleta português conclui dizendo que tem muito "trabalho na Câmara" e por isso sobra-lhe "pouco tempo para o resto", mas que gosta muito do que faz.
Fonte: O Mirante
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